segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

NÃO SEI

Não sei...
se a vida é curta...
Não sei...
Não sei...
se a vida é curta ou longa demais para nós.
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que sacia,
amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo:
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta,
nem longa demais,
mas que seja intensa,
verdadeira e pura... enquanto durar.
Cora Coralina

domingo, 20 de fevereiro de 2011

CNE quer fim da reprovação até o 3° ano do ensino fundamental e alfabetização até 8 anos de idade

Educação | 12/12/2010 | 11h13min

fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a3139528.xml

Parecer já foi homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad

As novas diretrizes curriculares para o ensino fundamental de nove anos foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Uma das determinações do órgão é que todos alunos devem ser plenamente alfabetizados até os 8 anos de idade. O CNE ainda 'recomenda fortemente' que as escolas não reprovem os alunos até o 3° ano dessa etapa. O parecer já foi homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e deve ser publicado terça-feira (14) no Diário Oficial da União.

— Nossa orientação é muito clara: todas as crianças têm direito de aprender e as escolas devem assegurar todos os meios para que o letramento ocorra até os 8 anos de idade. Não é uma concepção simplista de que defendemos a aprovação automática — explica o conselheiro César Callegari, relator do processo.

O parecer recomenda que os três primeiros anos do ensino fundamental sejam considerados um bloco único, um ciclo de aprendizagem. Durante esse período, a escola deve acompanhar o desempenho de cada aluno para garantir que ele seja alfabetizado na idade correta. O texto ressalta que cada criança tem um ritmo diferente nesse processo, que, por isso, deve ser contínuo.

— Assim como há crianças que depois de alguns meses estão alfabetizadas, outras requerem de dois a três anos para consolidar suas aprendizagens básicas, o que tem a ver, muito frequentemente, com seu convívio em ambientes em que os usos sociais da leitura e escrita são intensos ou escassos, assim como com o próprio envolvimento da criança com esses usos sociais na família e em outros locais fora da escola — diz o documento.

— A descontinuidade e a retenção de alunos têm significado um grande mal para o país. Sobretudo para crianças nessa fase, não tem cabimento nenhum atribuir à criança a insuficiência da aprendizagem quando a responsabilidade é da escola — defende o conselheiro César Callegari. O parecer determina quais são as disciplinas básicas do ensino fundamental, atualizando o currículo após a criação de leis que tornaram obrigatório, por exemplo, o ensino da música.

O próximo passo do conselho, segundo Callegari, será determinar 'expectativas de aprendizagem' para cada fase, ou seja, o que cada criança brasileira tem o direito de aprender em cada série ou bloco. O Ministério da Educação (MEC) está trabalhando nisso junto com estados, municípios e pesquisadores.

— Isso tem a ver com a subjetividade do direito, as crianças têm direito não só à educação, mas à aprendizagem. Nós temos que dizer com clareza quais são essas expectativas para que todos se comprometam com a sua realização — afirma.

O conselheiro acredita que essa definição irá orientar a organização dos currículos, que, na opinião dele, hoje se pautam por avaliações como a Prova Brasil e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

— É uma inversão completa. São os currículos que devem orientar as avaliações e não o contrário. Queremos que as escolas e sistemas de ensino construam seus currículos, mas a partir dessas expectativas. Isso é particularmente importante neste momento em que vivemos uma fragilidade na formação inicial dos professores — avalia.
AGÊNCIA BRASIL

Bem vindo, bem-vindo ou benvindo?



1) Uma leitora indaga qual a forma correta, quanto ao hífen, após o recente Acordo Ortográfico: Bem vindo, bem-vindo ou benvindo?
2) Nunca é demais reforçar, como introdução, que a maioria dos gramáticos estavam acordes em que o emprego do hífen era assunto que carecia de um sério e profundo trabalho de sistematização e simplificação. Longe de melhorar a situação, todavia, o que o recente Acordo Ortográfico fez, longe de atender às expectativas, foi complicar ainda mais o que já era difícil.
3) Mas tentemos solucionar a questão trazida pelo atento leitor, usando as ferramentas de que dispomos.
4) Pelo Acordo Ortográfico, usa-se o hífen com a palavra bem, quando o segundo elemento da palavra composta começar por vogal ou h. Exs.: bem-apanhado, bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado.
5) Não se apresse o leitor. Apesar da conclusão que pretenda extrair em sequência, vai-se logo observando como continua o Acordo: o advérbio "bem" pode ou não aglutinar-se ao segundo elemento, quando o segundo elemento da palavra composta começa por consoante: Exs.: por um lado, bem-casado, bem-comportado, bem-criado, bem-disposto, bem-dotado, bem-falante, bem-mandado, bem-nascido, bem-sucedido, bem-vestido; por outro lado, benfazejo, benfeitor, benquerença.
6) Só pelo teor do Acordo – o qual, sem estabelecer critérios seguros, afirma, de modo fluido e inconsistente, que o advérbio "bem" pode ou não aglutinar-se ao segundo elemento – já se vê a total impossibilidade de fixar uma regra que solucione os problemas do hífen em hipóteses como a da consulta.
7) Num caso como esse – em que se constata a ausência total de critérios mínimos para um raciocínio de convicção e certeza – a única saída é consultar o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, que é uma espécie de dicionário que lista as palavras reconhecidas oficialmente como pertencentes à língua portuguesa, bem como lhes fornece a grafia oficial.
8) Também conhecido pela sigla VOLP, é organizado e publicado pela Academia Brasileira de Letras, a qual tem a delegação e a responsabilidade legal de editá-lo, em cumprimento à Lei Eduardo Ramos, de n. 726, de 8.12.1900.
9) Pois bem. Em sua quinta edição, de 2009, a primeira após o Acordo Ortográfico, o VOLP faz constar bem-vindo1, forma essa que já era assim trazida, em 2004, pela quarta edição.2
10) Apenas para ilustração histórica e verificação de como também pode mudar a grafia oficial dos vocábulos no idioma, anota-se que, na segunda edição do VOLP, de 1998, hoje superada, permitiam-se as duas formas, bem-vindo e benvindo.3
http://www.migalhas.com.br/mig_gramaticais.aspx?lista=S&cod=126672

Zero hora e o X da educação

Um terço dos estudantes chega ao Ensino Médio com idade acima da recomendada no Estado

Repetência e abandono contribui para atraso da educação gaúcha em ranking de ONG

Marcelo Gonzatto | marcelo.gonzatto@zerohora.com.br
Um terço dos alunos gaúchos chega ao Ensino Médio mais velho do que deveria devido ao atraso escolar.

O levantamento, divulgado este mês pelo movimento Todos Pela Educação com base em dados do governo federal, revela ainda que a distorção entre a idade dos estudantes e a série que frequentam é seis vezes maior na rede pública do que nas escolas particulares do Estado. Como resultado, o Rio Grande do Sul ocupa posições modestas no ranking nacional.

A situação do Estado em relação ao resto do país

O trabalho, que traz números por municípios, Estados e para o país referentes a 2009, retrata um grave obstáculo a ser superado. O problema da chamada distorção série-idade é que, quase sempre, reflete índices elevados de reprovação ou abandono temporário dos estudos. Isso faz com que os alunos saiam do fluxo escolar e “estacionem” em uma determinada série. Além de refletir o mau funcionamento do sistema de ensino, esse fenômeno contribui para piorar o desempenho educacional.

Veja lista da situação nos municípios gaúchos no link de Zero hora

— A escola é um local de aprendizagem, mas também de socialização. Quanto mais defasado em relação à sua turma, mais desestimulado fica o aluno — afirma Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação, ONG que atua na defesa da educação básica de qualidade.

O retrato
A situação dos gaúchos em relação ao resto do país:
Todas as redes
- Fundamental
Média nacional  23,3      11º.RS  22,2

Todas as redes
– Ensino médio
Média nacional  34,4   10º.RS  32


extremos gaúchos
FundamenTal   - Menor índice: Barra Funda  4,3
                            Maior índice : Charrua  43,5

Médio   -Menor índice : Nova Pádua  4,9
Maior índice: Capão do Leão  58,5

CAMAQUà    Particular     4,8     7
CAMAQUà    Pública     17,4     39,8

A Lista (Osvaldo Montenegro)




Faça uma lista de grandes amigos

Quem você mais via há dez anos atrás

Quantos você ainda vê todo dia

Quantos você já não encontra mais

Faça uma lista dos sonhos que tinha

Quantos você desistiu de sonhar

Quantos amores jurados pra sempre

Quantos você conseguiu preservar

Onde você ainda se reconhece

Na foto passada ou no espelho de agora?

Hoje é do jeito que achou que seria...

Quantos amigos você jogou fora

Quantos mistérios que você sondava

Quantos você conseguiu entender?

Quantos segredos que você guardava

Hoje são bobos ninguém quer saber...

Quantas mentiras você condenava

Quantas você teve que cometer...

Quantos defeitos sanados com o tempo

Era o melhor que havia em você...

Quantas canções que você não cantava

Hoje assobia pra sobreviver

Quantas pessoas que você amava

Hoje acredita que amam você

Faça uma lista de grandes amigos

Quem você mais via há dez anos atrás...

Quantos você ainda vê todo dia

Quantos você não encontra mais...

Quantos segredos que você guardava

Hoje são bobos ninguém quer saber...

Quantas pessoas que você amava

Hoje acreditam e amam você

(Adaptado por Ziann@)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Vamos refletir...CARTA DE UMA PROFESSORA EM RESPOSTA Á REVISTA VEJA



Abaixo temos uma cópia da carta escrita por uma professora, que trabalha no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja. Esta carta é uma resposta a uma reportagem em que a jornalista defende a idéia de que as aulas sejam cronometradas a fim de medir o tempo que o professor fica em sala de aula e o tempo em que "efetivamente está dando aula". Peço, por favor, que a repassem. Vale a pena ler.


RESPOSTA À REVISTA VEJA

Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima Aula Cronometrada. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.

Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.

Que alunos são esses repletos de estímulos que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como
acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são
trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.

Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.

Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje repletos de estímulos. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.
Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.

Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria.

Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais.

Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores?

E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas chatas só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para
a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.

Hoje, professores incapazes dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à
biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto
Carrero.

E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores incapazes, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções *nos fins-de-semana*, tudo sem remuneração;

Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? *É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas.* Plano de saúde? Muito precário. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... *Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se
e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de cair fora.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de vaca,puta, gordos , velhos entre outras coisas*. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.

Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já ultrapassou*. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar
e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina*... E isso é um crime! *Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça*. Ela é cruel e eles
já são adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante *É QUE HÁ DISCIPLINA.* E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações
que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.

Em vez de cronômetros, *precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior
quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E* é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, *urgentemente* de educação para que tudo que for
fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
Em plena era digital, *os professores ainda são obrigados a preencher os
tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa
arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente*!!!

Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma
calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma
sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores
até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e
incapazes de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque
não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.


Crônica de Luiz Fernando Veríssimo sobre o "BBB"


Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB),  produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima terceira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil, encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 11 é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 11 é a realidade em busca do IBOPE..

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 11. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do “zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!).

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com
 dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..
Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia. Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.

Heróis, são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína, Zilda Arns).

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.


E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar.... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.



Acredito que deu ma forma ou outra a gente fique sabendo o que está acontecendo, ou na propaganda, ou no jornal, no trabalho, enfim... a questão é , mas que decadência...

Se ainda existem dúvidas sobre a nova ortografia da língua porturguesa, pesquise: VOLP

Busca no Vocabulário






O sistema de busca do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, quinta edição, 2009, contém 381.000 verbetes, as respectivas classificações gramaticais e outras informações conforme descrito no Acordo Ortográfico. 

Para pesquisar no Vocabulário, o usuário deverá digitar:

  • parte da palavra, terminada com asterisco (ex : am* - nesse caso serão listadas todas as palavras que começam por am)
  • ou a palavra inteira, com espaço em branco no final, acionando a barra de espaço do teclado (ex : amizade)
  • LINK PARA PESQUISA: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23
  • OU APROVEITE O GOOGLE.

           
          

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

DICIONÁRIO DE LIBRAS

OI GURIAS DESCOBRI SEM QUERER ESTE DICIONÁRIO DE LIBRAS, É SÓ ACESSAR:
 http://www.acessobrasil.org.br/libras/ 
Nesse site você pode aprender a linguagem de sinais de uma maneira incrível. Se você tem uma palavra em mente, basta buscar pela inicial e ver o significado, a demonstração em vídeo, exemplos de uso dessa palavra, a classe gramatical e o sinal feito com a mão. 



VOLTA ÀS AULAS!!!!

Na verdade desde janeiro já estamos com aulas na UNIASSELVI, mas é agora com o início do ano letivo nas escolas da região que a cidade renasce....e nós educadores também! Novas expectativas, esperanças, e... tá e ainda um pouquinho de dúvidas, ou mesmo algumas incertezas...não adianta, todos os anos, graças a Deus ainda existe alguém que sente um friozinho na barriga antes de entrar na turma, sinal de que não sabe tudo e vai poder  aprender um "tantão" de coisas novas.... como é bom não saber tudo!!!
Imagina a tristeza de não precisar revirar livros, revistas, sites, blogs atrás de novidades, além de perder a grande oportunidade de ver inúmeras maravilhas que são feitas por aí, ainda perderiam a chance de conhecer outras pessoas...Nossa, Deus me conserve assim, sempre precisando dos outros!!!
Tenho lido muita coisa nos últimos dias sobre a educação no nosso país, especialmente no nosso estado, estatisticas e mais estatisticas, mas nunca vi ninguém do MEC ou da SEC na minha escola, vendo com "com seus olhos" a nossa realidade. Ah esse tal de "papel" aceita tudinho, mas esconde alguns detalhes e circunstâncias!
Até o momento estou radiante, enfim vou trabalhar em um novo projeto, com uma turma de 2º ano, hoje vou fazer o reconhecimento da minha nova escola, a sala de aula... é realmente as férias chegaram ao fim!!!
Bom trabalho pra todos nós!!!